terça-feira, 30 de março de 2010

Num mesmo dia frio




Num dia frio o amor voltou a bater em minha porta, já sabia quem era a bater, por isso não a abri, devagar sentei no chão encostado na porta e perguntei o que queres amor? Sem receio ele respondeu: quero entrar horas! Sem pensar em nada respondi: Jamais entrarás aqui de novo jamais amarei de novo, nunca mais me entregarei a você, jamais me partirás de novo amor, ele já sem saber o que dizer pediu desculpas se um dia me fez chorar com a sua ignorância, com as sua falta de experiência, sua inocência em não saber o que verdadeiramente era amor, sem saber o sentimento de sua alma gêmea, mesmo que para isso abriria mão de luxos, agora eu pergunto você alguma vez perdoou o amor? Amor é de se perdoar? Mais uma vez eu lhe disse. Não entras de novo por essa porta não depois das salgadas lágrimas que fez cair em um dia frio como este mesmo, o amor já sem orgulho nenhum e lagrimas derramando foi embora para sua jornada de arrependimento. Nesse dia frio o amor bateu em uma porta que recusou ser novamente aberta para o mesmo sofrimento. Nesse dia frio aqui dentro não chorei lagrimas de amor nem raiva nesse dia frio chorei lagrimas de alívio, pois nesse dia frio o amor bateu em uma porta, porta essa do meu coração.

2 comentários:

  1. Olha só meu primo poeta.
    Meu livro eu vou qrer com dedicatória em!!!

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  2. Atualiiiiizaaa.
    tem um selinho pra vc lah no meu blog.

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